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SÃO PAULO - A cidade de Campina Grande, na Paraíba, estreia dia 26 de junho uma rede acadêmica com capacidade de trafegar dados até a velocidade de 1 Gbps.

Construída com recursos do Ministério da Ciência e sob coordenação técnica da RNP (Rede Nacional de Pesquisas), a rede paraibana interliga inicialmente sete instituições de pesquisa da região de Campina Grande por meio de 40 quilômetros de cabos de fibra óptica.

Pesquisadores da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) , Embrapa e Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba, entre outros órgãos científicos, vão poder utilizar a rede para compartilhar dados em grandes volumes.

Campina Grande é a décima primeira cidade a contar com uma rede exclusiva para suas instituições de ensino e pesquisa. Além do município paraibano, também possuem redes do tipo as cidades de Belém, Vitória, Manaus, Florianópolis, Brasília, Natal, São Paulo, Fortaleza, Macapá e Goiânia.

Todas estas redes estão interligadas entre si por meio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, a rede Ipê.

Segundo o Ministério da Ciência, a construção da rede em Campina Grande custou R$ 700 mil. A previsão do Ministério é construir outras 16 redes similares em diferentes municípios do Brasil até o fim de 2010, criando uma grande malha para tráfego de dados entre instituições científicas.

Além de melhorar a infraestrutura de TI dos órgãos científicos, o Ministério da Ciência diz que o investimento baixa o custo que muitas universidades e institutos têm com contratos de telefonia e banda larga.

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