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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Internautas britânicos reprovam corte de acesso à web por download ilegal

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Segundo estudo realizado no Reino Unido, 70% do público é a favor de um julgamento antes de cortes imediatos no acesso à internet.



Uma pesquisa do YouGov, realizada pela organização Open Rights Group, no Reino Unido, revelou que a maioria dos internautas discorda do plano dos Provedores de Serviços de Internet que pretende cortar o acesso para suspeitos de download de conteúdos protegidos de forma ilegal. Os dados foram publicados no website do jornal The Guardian.

Quase 70% dos entrevistados defendem o direito de julgamento para casos suspeitos antes que restrições ao acesso à internet sejam aplicadas. Apenas 16% são a favor de penas automáticas para acuações feitas por detentores de direitos como músicas, bem como é a proposta de mercado.

Provedores como TalkTalk e T-Mobile reclamam por terem de pagar para proteger os direitos de terceiros. Eles avisam que o plano não funcionará, porque usuários de compartilhamento ilegal de arquivos podem se esconder usando criptografias, roubando endereços IP (Internet Protocol) ou usando uma rede sem fio de terceiros.

Os Ministros do Reino Unido insistiram que o corte de acesso é a última opção, e algo que estão consultando.

O diretor executivo do Open Rights Group, Jim Killock, afirma que os planos do governo são extremistas. Segundo Killock, a pesquisa mostra que as pessoas dependem da internet e que, segundo a maioria, o acesso só deve ser cortado com uma decisão judicial.

A pesquisa demonstrou que 31% dos habitantes do Reino Unido provavelmente votaria contra um grupo que apoia o corte imediato de acesso mediante infrações. Outros 13% seriam “menos favoráveis” a votar contra este mesmo grupo, somando um total de 44% insatisfeitos com a política.

Quase três quartos (73%) disseram que, se fossem desconectados, teriam prejuízos em serviços comerciais como sistemas online de compras ou bancos.

Quando questionados, os entrevistados defenderam o direito de defesa antes de receber punições. Para 68% deles, se o governo seguir com os planos, a corte deve considerar as evidências antes de aplicar restrições, enquanto apenas 16% foram a favor de procedimentos automáticos mediante acusações - proposta atual.

Um questionamento feito pelo grupo parlamentar de comunicações do Reino Unido concluiu, na semana passada, que grande parte do problema é causada pelos detentores de direitos dos conteúdos e pela indústria de música, que estão muito distantes de agirem juntos para desenvolver alternativas legais.

O grupo também afirmou que o corte de acesso é uma decisão incoerente com as políticas que tentam promover serviços de governo eletrônico, e recomenda a questão do compartilhamento ilegal deve ser abordada de maneira diferente.

O Ministro da Internet do Reino Unido, Sion Simon, insiste que o governo não permitirá desconexão arbitrária. Ele explica que quando um detentor de direitos descobrir uma atividade ilícita, o provedor será obrigado a notificar o cliente de que a conexão pode ter sido usada para infringir direitos de proteção.

Em casos extremos, Simon afirmou que o último recurso do governo poderia ser pedir ao provedor que tome medidas técnicas para usuários que violam as leis com frequência, como limitar a velocidade do acesso ou o tamanho dos arquivos que podem ser acessado.

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